O end-feel ou sensação final do movimento é a sensação que o profissional tem na articulação quando a mesma atinge a amplitude de movimento passivo.
O avaliador deve aplicar sobrepressão no final de cada movimento passivo |
Ao avaliar o end-feel, o profissional deve aplicar sobrepressão no final de cada movimento passivo.
Uma avaliação adequada pode auxiliar no diagnóstico do tipo de afecção presente, determinar um bom prognóstico e identificar a gravidade ou estágio da doença.
Cyriax e Cyriax (2001) descreveram end-feels normais e anormais.
os três principais normais são:
Osso com osso (rígido) - sensação "dura"e inflexível, sendo indolor, sugerindo o contato de osso com osso;
Aproximação de tecidos moles (mole) - sensação suave, que impede um movimento mais amplo, a interrupção dos movimentos se dá por compressão dos tecidos moles, especialmente os músculos;
Estiramento Tissular (firme) - Existe um movimento duro, ou firme, que cede discretamente à pressão. É produzido no final da ADM. Pode ser observado quando a capsula articular, o músculo e/ou o ligamento são os principais responsáveis pela restrição do movimento. Esse tipo de end-feel ;e o mais encontrado no corpo humano.
Alguns end-feels anormais podem incluir:
Espasmo muscular - parada súbita e rígida do movimento;
Capsular - é semelhante ao estiramento tissular, mas não ocorre no local esperado;
Osso com osso - também não ocorre no local esperado, como por exemplo na osteofitose cervical;
Vazio - não há resistência real, mas sim a incapacidade de completar o movimento por motivos de dor.
É muito importante que o avaliador saiba diferencia-los para um melhor diagnóstico da patologia do seu paciente.
Caiu na prova da Unirio...
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