O clima durante a sessão de fisioterapia era muito descontraído |
Na última quinta-feira, dia 12 de maio, a equipe do Papo de Fisioterapeuta, teve a oportunidade de acompanhar um dia de tratamento de Laís Souza, ex-ginasta da Seleção Brasileira, no Acreditando - Centro de Recuperação Neuromotora, Saúde e Bem-Estar. Nós pudemos ver toda a estrutura da clínica e, ao final, batemos um papo com ela, que vocês vão poder conferir, na íntegra, em breve no nosso canal.
Dois anos após o seu acidente, no qual lesionou a terceira vértebra cervical (C3), Laís tem uma rotina intensa de tratamento. Apenas a fisioterapia ocupa três horas do seu dia e, sempre que está em São Paulo, é no Centro Acreditando que ela realiza o tratamento. O Centro tem 1500 m2 tomados de equipamentos com o fim de dar a melhor assistência ao paciente neurológico. Eles contam com uma academia, aparelhos adaptados, esteira com suporte parcial de peso (SPP), piscina de hidroterapia entre outros serviços.
Dentro do Centro, cada paciente é tratado por um quarteto composto de fisioterapeutas e educadores físicos e o tratamento tem duração de duas horas em média. Cada profissional recebe um treinamento intensivo da sua metodologia e os primeiros pacientes atendidos por eles, acreditem, são os proprietários do local, Felipe Costa e Fernanda Fontenele, que são cadeirantes. A clínica existe desde 2010 e não recebe nenhuma verba por parte do governo para funcionar. Lá são atendidos pacientes particulares, entretanto, existe um programa de “Doação de Horas”, que objetiva atender pacientes que não tem condições de pagar um tratamento. Além disso possuem vínculos com a PUC e a USP para colaborar com estudos internacionais.
Dentro do Centro, cada paciente é tratado por um quarteto composto de fisioterapeutas e educadores físicos e o tratamento tem duração de duas horas em média. Cada profissional recebe um treinamento intensivo da sua metodologia e os primeiros pacientes atendidos por eles, acreditem, são os proprietários do local, Felipe Costa e Fernanda Fontenele, que são cadeirantes. A clínica existe desde 2010 e não recebe nenhuma verba por parte do governo para funcionar. Lá são atendidos pacientes particulares, entretanto, existe um programa de “Doação de Horas”, que objetiva atender pacientes que não tem condições de pagar um tratamento. Além disso possuem vínculos com a PUC e a USP para colaborar com estudos internacionais.
O tratamento de Laís é dividido em dois períodos e cada período é conduzido por um treinador diferente. No dia em que estivemos lá, o primeiro período foi de alongamentos e exercícios de solo, e o segundo, foi na esteira com SPP e treino de ortostatismo. Todas essas etapas acompanhadas de perto pelo seu cuidador William Campi.
Apesar do frio, que diz sentir bastante, e da carga de exercícios, Laís executa toda a conduta com disciplina e sem reclamar. Os sorrisos são frequentes apesar do esforço e é evidente a relação de confiança que foi cultivada entre paciente e terapeutas. Quando perguntada da importância da fisioterapia na sua vida, Laís respondeu: “Hoje muda tudo. A fisioterapia me ajuda fisicamente. Eu me mantenho forte pra que eu não tenha problemas de saúde, ela me ajuda na melhora da minha pressão. E (me deu) amigos... Acho que é uma junção de tudo e acaba muito importante porque tem gente que está na cadeira e acaba passando o dia na fisioterapia. Então o mundo do cadeirante acaba sendo aquelas pessoas (fisioterapeutas) e quem vai estar ali fazendo o trabalho, senão estiver fazendo com amor, não faz a diferença.”
Depois de uma tarde exaustiva de exercícios, Laís conversou um pouco com a gente e falou, entre outras coisas, de sua rotina, de seu tratamento, da diferença entre a fisioterapia no Brasil e nos Estados Unidos e de como a fisioterapia se tornou essencial na sua jornada.
Lais concentrada no treino de marcha com suporte parcial de peso na esteira |
Nossa equipe agradece a toda à equipe da Acreditando (@acreditandobrasil), à Natalia Padula (@nataliapadula) que também conversou um pouco conosco, ao Felipe e à Fernanda por abrirem as portas para nós, e claro, a Laís Souza (@lalikasouza), por toda a paciência e atenção durante toda a tarde conosco. Um obrigado especial à Ana, assessora de imprensa de Laís, por tornar isso possível.
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Texto e Fotos : Ricardo Duarte (@papodefisioterapeuta / @rickfisio)
Muito legal!! Ansiosa pra ver a entrevista na íntegra ������
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