22 de maio de 2016

Esclerose Multipla

A esclerose múltipla (EM) é uma patologia na qual ocorre progressiva destruição das bainhas de mielina de feixes de fibras nervosas do encéfalo, da medula e do nervo ótico. Com isso, a condução saltatória é cessada, levando a uma diminuição da velocidade dos impulsos nervos até a sua extinção completa.


A denominação múltipla se deve ao fato de que são acometidas simultaneamente diversas áreas do sistema nervoso central. A sintomatologia depende da área acometida, sendo mais comum a incordenação motora, fraqueza e dificuldade na visão. 


A neurite óptica é caracterizada pela inflamação do nervo ótico (II par)
A EM tem origem autoimune, sendo progressiva com surtos sintomáticos e períodos de remissão que evoluem ao longo dos anos. Ainda não há cura, porem há medicamentos, como o interferon e imunossupressores que auxiliam no processo de diminuição de desmielinização e a ocorrência dos sintomas. A fisioterapia é de suma importância, trazendo uma melhor qualidade de vida para os indivíduos e restaurando a força e a incoordenação motora.


Bibliografia: Neurociências – Fundamentos para a reabilitação – Lundy Ekmann



18 de maio de 2016

UM DIA DE FISIOTERAPIA COM LAIS SOUZA

O clima durante a sessão de fisioterapia era muito descontraído

Na última quinta-feira, dia 12 de maio, a equipe do Papo de Fisioterapeuta, teve a oportunidade de acompanhar um dia de tratamento de Laís Souza, ex-ginasta da Seleção Brasileira, no Acreditando - Centro de Recuperação Neuromotora, Saúde e Bem-Estar. Nós pudemos ver toda a estrutura da clínica e, ao final, batemos um papo com ela, que vocês vão poder conferir, na íntegra, em breve no nosso canal.


Dois anos após o seu acidente, no qual lesionou a terceira vértebra cervical (C3), Laís tem uma rotina intensa de tratamento. Apenas a fisioterapia ocupa três horas do seu dia e, sempre que está em São Paulo, é no Centro Acreditando que ela realiza o tratamento. O Centro tem 1500 m2 tomados de equipamentos com o fim de dar a melhor assistência ao paciente neurológico. Eles contam com uma academia, aparelhos adaptados, esteira com suporte parcial de peso (SPP), piscina de hidroterapia entre outros serviços.

Dentro do Centro, cada paciente é tratado por um quarteto composto de fisioterapeutas e educadores físicos e o tratamento tem duração de duas horas em média. Cada profissional recebe um treinamento intensivo da sua metodologia e os primeiros pacientes atendidos por eles, acreditem, são os proprietários do local, Felipe Costa e Fernanda Fontenele, que são cadeirantes. A clínica existe desde 2010 e não recebe nenhuma verba por parte do governo para funcionar. Lá são atendidos pacientes particulares, entretanto, existe um programa de “Doação de Horas”, que objetiva atender pacientes que não tem condições de pagar um tratamento. Além disso possuem vínculos com a PUC e a USP para colaborar com estudos internacionais.

A amizade e o companheirismo entre Lais e as fisioterapeutas é evidente durante a sessão


O tratamento de Laís é dividido em dois períodos e cada período é conduzido por um treinador diferente. No dia em que estivemos lá, o primeiro período foi de alongamentos e exercícios de solo, e o segundo, foi na esteira com SPP e treino de ortostatismo. Todas essas etapas acompanhadas de perto pelo seu cuidador William Campi.


 Apesar do frio, que diz sentir bastante, e da carga de exercícios, Laís executa toda a conduta com disciplina e sem reclamar. Os sorrisos são frequentes apesar do esforço e é evidente a relação de confiança que foi cultivada entre paciente e terapeutas. Quando perguntada da importância da fisioterapia na sua vida, Laís respondeu: “Hoje muda tudo. A fisioterapia me ajuda fisicamente. Eu me mantenho forte pra que eu não tenha problemas de saúde, ela me ajuda na melhora da minha pressão. E (me deu) amigos... Acho que é uma junção de tudo e acaba muito importante porque tem gente que está na cadeira e acaba passando o dia na fisioterapia. Então o mundo do cadeirante acaba sendo aquelas pessoas (fisioterapeutas) e quem vai estar ali fazendo o trabalho, senão estiver fazendo com amor, não faz a diferença.”

Depois de uma tarde exaustiva de exercícios, Laís conversou um pouco com a gente e falou, entre outras coisas, de sua rotina, de seu tratamento, da diferença entre a fisioterapia no Brasil e nos Estados Unidos e de como a fisioterapia se tornou essencial na sua jornada.


Lais concentrada no treino de marcha com suporte parcial de peso na esteira

Nossa equipe agradece a toda à equipe da Acreditando (@acreditandobrasil), à Natalia Padula (@nataliapadula) que também conversou um pouco conosco, ao Felipe e à Fernanda por abrirem as portas para nós, e claro, a Laís Souza (@lalikasouza), por toda a paciência e atenção durante toda a tarde conosco. Um obrigado especial à Ana, assessora de imprensa de Laís, por tornar isso possível.

Para ver as fotos, os vídeos e as entrevistas nos acompanhe em nossas redes sociais.

Venha compartilhar o conhecimento!

Texto e Fotos : Ricardo Duarte (@papodefisioterapeuta / @rickfisio)




7 de maio de 2016

SÍNDROME DE CROUZON

A síndrome de Crouzon, também conhecida por Disostose crânio-facial, é uma doença rara onde há um fechamento prematuro das suturas do crânio levando a diversas alterações cranianas e faciais. Além disso a síndrome pode gerar alterações em todos os sistemas do corpo, fazendo com que o paciente tenha que ser submetido a diversas cirurgias durante a vida.
Diagnóstico
O diagnóstico da síndrome de Crouzon pode ser feito através do exame citologia genética durante a gravidez, ao nascer ou durante o primeiro ano de vida, mas geralmente só é detectada aos 2 anos de idade quando as deformidades mostram-se mais pronunciadas.


Causas
As causas da síndrome de Crouzon são genéticas. A idade dos pais pode interferir e aumentar as chances do bebê nascer com esta síndrome, pois quanto mais velhos forem os pais, maiores são as chances de deformidades genéticas.


Tratamento
Não existe um tratamento específico que cure a síndrome de Crouzon. A criança pode ser submetida a diversas cirurgias no crânio a fim de:
  • Aumentar o espaço entre as suturas ósseas, para dar mais espaço para que o cérebro desenvolver-se o mais próximo do normal
  • Com o intuito de diminuir a hipertensão intracraniana
  • Para melhorar o aspecto facial

6 de maio de 2016

Síndrome de Turner

Etiologia
A síndrome de Turner é bastante rara e ao contrário da síndrome de Klinefelter afeta apenas indivíduos de sexo feminino e não possui cromatina sexual, são monossomicos, ou seja, em exames de seu cariótipo revelou a presença de 45 cromossomos, sendo que do par dos sexuais há apenas um X. Sendo seu cariótipo representado por 45,X.

Pricipais caracteristicas da Síndrome

A ST ocorre em apenas 1 mulhere entre 3.000 nascimentos, devido ao grande número de abortos que chega ao índice de 90-97,5%).
O surgimento da sindrome pode surgir quando esta ausente o cromossomo x paterno no espermatozóide.
As meninas com esta Síndrome são identificadas ao nascimento, ou antes, da puberdade por suas características fenotípicas distintivas. A constituição cromossômica mais freqüente é 45, X sem um segundo cromossomo sexual, X ou Y.


Quando adultas apresentam geralmente baixa estatura, não mais que 150 cm; linha posterior de implantação dos cabelos baixa (na nuca) ; pescoço alado; retardamento mental; genitálias permanecem juvenis; ovários são atrofiados e desprovidos de folículos, portanto, essas mulheres não procriam, exceto em poucos casos relatados.

Tratamento
Em decorrência da disgenesia ovariana, a única fonte de estrógeno para essas pessoas são as supra-renais; como a taxa desses hormônios é baixa, as pacientes devem receber aplicações de estrógenos para estimular o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e o aparecimento da menstruação. Usualmente esse tratamento tem início aos 16 anos para evitar que os estrógenos aplicados retardem ainda mais o crescimento.


5 de maio de 2016

Timed up and Go test

O timed up and go test (teste “levante e vá”) foi proposto por Podsiadlo e colaboradores em 1991, e tem como função a avaliação da mobilidade e do equilíbrio do indivíduo.


O teste é realizado da seguinte maneira: o indivíduo deve sentar em uma cadeira com 46 cm de altura (assento), repousando os antebraços sobre a braçadeira da cadeira,e com o dorso encostado no encosto da cadeira.
Distância entre a cadeira e a linha

 Ao ser solicitado, o inidvíduo deve se dirigir em uma velocidade que ele considera como normal e segura, a uma distância de 3 metros (pré definida pelo avaliador), onde se vira para retornar à sua posição inicial. Caso o inidívuo utilize algum equipamento auxiliar de marcha, deve utiliza-lo também durante o teste. Os dados a serem documentados sâo o tempo que o inidivíduo necessitou, e eventualmente, o dispositivo auxiliar que ele utilizou.
Um indivíduo normal leva menos de 10 segundos para realizar este teste.

Bibliografia: Podsiadlo et al.,  1991. The timed “up and go”: A testo f functional mobility for fraile persons.

Quer ler o artigo na íntegra ? Clique AQUI !






29 de abril de 2016

FORÇA MUSCULAR

Força é a capacidade de exercer força/tensão máxima para um determinado movimento corporal. O aumento da
força é gradual e um fator decisivo para o seu aumento é a adaptação neural (melhoria da coordenação e eficiência do exercício físico). O aumento da massa muscular é determinante no aumento da força.

A MRC é a mais utilizada mundialmente para avaliar a forçca do indivíduo

Força muscular e a fisioterapia
A fisioterapia ajuda no fortalecimento muscular, especialmente quando há alguma debilidade como nos casos de imobilizações por gesso ou depois de um procedimento cirúrgico; ou ainda para reequilibrar uma musculatura de alguma articulação. 

No primeiro caso, em apenas dois dias de imobilização há uma perda de 50% a 70% de força muscular, e consequentemente uma grande atrofia. Desta forma, devemos não só fortalecer mas, antes desta etapa, ''despertar'' o músculo para depois ganhar força. 

Em um pós-operatório, a musculatura também passa por um processo de atrofia significativa devido à própria cirurgia, repouso e dor. Nestes casos a fisioterapia entra com um trabalho de fortalecimento por meio da cinesioterapia, em que há a aplicação de várias técnicas específicas para ganhar força muscular, mas sempre com um cuidado excepcional, pois cada cirurgia tem sua particularidade. 

Para o reequilíbrio muscular devemos fortalecer aquele músculo débil para assim trabalhar em sinergia (em conjunto) com outros músculos, evitando um desequilíbrio articular, e consequentemente uma lesão futura. Deste modo, o objetivo é promover o fortalecimento global posterior a este equilíbrio muscular. 




28 de abril de 2016

ATAXIA

A ataxia é um distúrbio que afeta o controle postural e a coordenação dos movimentos das múltiplas articulações.
Há três tipos de ataxia: sensorial, labiríntica (vestibular) e cerebelar.A ataxia pode ser classificada em dois grupos: as adquiridas, que são aquelas causadas por problemas ao longo da vida como tumor no cerebelo ou AVE. Um outro grupo é das ataxias hereditárias ou espinocerebelares ,nesse caso ocorre alteração genética que leva a morte precoce dos neurônios,porém as manifestações podem começar a surgir no fim da infância,adolescência ou idade adulta. Já foram diagnosticados pelo menos 20 tipos diferentes de alterações genéticas. Para melhor entender o quadro da ataxia cerebelar faz-se necessário compreender o cerebelo, o qual possui duas funções principais: a comparação do movimento em curso com o movimento pretendido, e a correção do movimento quando necessária.
Em vermelho, o cerebelo


Essa informação é levada ao cerebelo por meio de vias colaterais das fibras córtico-espinhais, que fazem sinapses na ponte com neurônios que se projetam para o cerebelo.
A informação proprioceptiva e a informação sobre a atividade dos interneurônios medulares são transmitidas por meio dos tratos espinocerebelares. 



Os sintomas relacionados com a ataxia cerebelar incluem:


Dismetria: Refere-se à imprecisão em alcançar uma posição de extremidade final (hipermetria = atingir acima do alvo; hipometria = atingir abaixo do alvo). Isso é nitidamente demonstrado pelo paciente que tenta realizar o teste de dedo no nariz.



Dismetria

Tremor: Pode ser cinético, que é a oscilação durante o curso do movimento; tremor de intenção, que é o aumento do tremor em direção ao fim do movimento; ou ainda, tremor postural, que ocorre quando se segura um membro numa determinada posição.






Dissinergia e incoordenação visuomotora: a dissinergia é a incoordenação do movimento envolvendo múltiplas articulações. O cerebelo está envolvido na programação inicial,e progressão do controle dos movimentos das múltiplas articulações,voltado para os objetivos gerais.

Disdiadococinesia: é uma incapacidade para desempenhar movimentos alternados rapidamente, tais como batidas (leves) alternadas com a palma da mão para cima e para baixo. O ritmo é fraco, e a força de cada batida é variável.

Disdiadococinesia

Decomposição do movimento: uma pessoa com uma lesão cerebelar pode realizar um movimento em uma seqüência distinta de passos o invés de um padrão de movimento homogêneo. O cerebelo funcionaria para dar seqüência e cadenciar movimentos simples em um ato homogêneo e complexo.Na ausência dessa função,o movimento torna-se separado em componentes individuais.



Fala: a fala na lesão cerebelar não altera na gramática ou na seleção das palavras, mas a qualidade melódica da fala é mudada, sendo chamada de disartria. As palavras ou silabas são pronunciadas lentamente,os acentos são mal colocados,e as pausas podem ser inapropriadamente curtas ou longas.A voz pode tornar-se sem variações do volume,tom,pode ficar tremeluza,anasalada ou muito atenuada.


Postura e marcha: as anormalidades da marcha com ataxia cerebelar incluem a dificuldade com a localização precisa dos pés, que geralmente estão muito separados. A dismetria é comum, mas a elevação da perna não é ta exagerada como na ataxia sensorial.


BibliografiaLUNDY-EKMAN, Laurie; BURLEIGH-JACOBS, Anne. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 



27 de abril de 2016

Acidose Metabólica


É um distúrbio do equilíbrio ácido-base caracterizado por níveis plasmáticos reduzidos de pH e bicarbonato. A PaCO2 costuma estar diminuída como conseqüência da hiperventilação compensatória, que é uma resposta dos pulmões para combater a acidose.
pH, PaCO2 e o HCO3
Relação entre a PaCO2 e HCO3 na acidose metabólica:
PaCO2 = 1,5 x HCO3 + 8 ± 2
Exemplo: se um portador de acidose metabólica apresentar 10m Eq/l de HCO3, a PaCO2 esperada é de 1,5 x 10 + 8 = 23mmHg. Um valor superior sugere uma acidose respiratória concomitante, enquanto que os valores inferiores são compatíveis com a alcalose respiratória associada.

Causas
A acidose metabólica pode resultar de acúmulo de ácido (ingestão, aumento da produção endógena, redução da excreção) ou perda de base (bicarbonato).
Ingestão: salicilato, metanol.
Aumento da produção endógena: acidose lática, cetoacidose diabética.
Redução da excreção: insuficiência renal.
Perda de base: perda gastrintestinal (fístula digestiva, diarréia), perda urinária (acidose tubular renal).
Uma das causas é a INSUFICIÊNCIA RENAL


Classificação
Acidose metabólica pode ser dividida em dois grupos segundo o ânion gap (AG). AG = Sódio - (Cloro + Bicarbonato)
Valores normais: 8 - 16
Exemplo: paciente portador de acidose metabólica apresentam os seguintes exames de laboratório: sódio = 140mEq/l, Cl = 100mEq/l e bicarbonato = 10mEq/l. O AG é 140 - (100 + 10)= 30. Neste caso o paciente apresenta acidose metabólica com AG aumentado.

Acidose metabólica com AG aumentado (AG superior a 16)
Resulta do acúmulo de ácidos orgânicos (acidose lática, cetoacidose diabética, uremia, intoxicação por salicilato e metanol).

Acidose metabólica com AG normal (AG entre 8 e 16)
Resulta da perda de base (diarréia, fístula digestiva, acidose tubular renal).
Os pacientes com acidose metabólica e AG normal ainda podem ser divididos em dois grupos, dependendo do AG urinário.
AG urinário = (sódio urinário + potássio urinário) - cloro urinário.
Se o AG urinário for negativo (número inferior a zero), a acidose metabólica provavelmente é secundária a perdas gastrintestinais de bicarbonato. Se for positivo, deve estar relacionado com a perda renal de bicarbonato.


Bibliografia: Margarida Aires - Fisiologia Humana

26 de abril de 2016

TÔNUS MUSCULAR

Tônus muscular é definido como o nível de tensão basal em um músculo.

Bebê HIPOTÔNICO

 Em geral, mantendo-se em um nível apropriado de tônus muscular, é possível que um músculo tenha uma ótima resposta a um comando voluntário ou reflexo em um determinado contexto.
O tônus muscular dos membros inferiores, por exemplo, ajudam a manter a postura ortostática (ereta) enquanto se está de pé.


O tônus muscular depende do nível basal de disparo dos neurônios motores alfa.
Clinicamente o tônus muscular é monitorado analisando-se a resistência do membro do paciente ao estiramento passivo.


Bibliografia: Neurociencias – Purves



25 de abril de 2016

Córtex Somatossensorial Primário (S1)

Em humanos, o córtex somatossensorial primário (também denominado de S1) está localizado no giro PÓS CENTRAL do lobo parietal e compreende quatro regiões, ou campos, distintos conhecidos como ÁREAS DE BRODMANN 3a, 3b, 1 e 2.

Em vermelho, o cortex somatossensorial ou S1
Estudos de Mapeamentos em humanos e outros primatas indicam que cada uma dessas áreas corticais contém uma representação separada e completa do corpo. Nessas MAPAS SOMATOTÓPICOS, pé, perna, região do tronco, membros superiores e inferiores estão representados em um arranjo de posição medial para lateral.



Bibliografia: Neurociências – Purves




31 de março de 2016

ARTROPLASTIA DE JOELHO


É uma cirurgia que tem como objetivos substituir uma articulação "doente" por uma nova articulação (prótese). A articulação danificada é substituída por componentes metálicos e plásticos, compondo um novo joelho seguro e confortável capaz de devolver as atividades de vida diária e permitir um caminhar sem dor.




Normalmente após a cirurgia os pacientes costumam sentir a  melhora da dor, recuperação dos movimentos necessários para sentar, andar, subir e descer escadas, ou seja, as suas AVDs costumam ser mais satisfatórias.



Algumas orientações pré-operatórias podem ser seguidas, como:


- Se o paciente tiver muletas ou andador não esqueça de ensinar a utilização desses instrumentos e explique que eles serão úteis no pós-operatório.
- Alguns exercícios devem ser realizados em casa enquanto aguarda a cirurgia, passe exercícios domiciliares para ele !
- Os exercícios são fundamentais para o sucesso da cirurgia, anime sempre o seu paciente e peça sempre para que ele reserve pelo menos 30 minutos por dia para eles.
- Os músculos da coxa são muito importantes na recuperação do joelho. Prepare sua coxa para a cirurgia fazendo este exercício na cama: faça um pequeno rolo com uma toalha de rosto e coloque embaixo do joelho;



Algumas orientações que podem ser seguidas no pós-operatório: 


- Após a cirurgia, o joelho ficará imobilizado com curativo compressivo volumoso e com dreno.
- Logo no 1º dia o paciente iniciará a fisioterapia fazendo exercícios, auxiliado por um fisioterapeuta.
- Converse com o paciente para que ele seja colaborativo e explique: É mais fácil recuperar o movimento do joelho no início do tratamento!
- Eduque o paciente a não deitar sobre o lado operado. 



Alta hospitalar: 


  • No dia da alta esperamos que o paciente já consiga sentar, andar com auxílio de muletas ou andador e sair do hospital sentado no banco do carona com a perna operada esticada.